sábado, 31 de agosto de 2013

Capítulo 15: A Acádia

Por volta de 2550 a.C. vários povos nômades do deserto da Síria se reuniram e migraram para o Crescente Fértil, na Mesopotâmia, em busca de terras boas para plantio. Surgia a civilização acadiana.

Por volta de 2375 a.C. o soberano da cidade suméria de Uruk, Lugal-zage-si, unificou as cidades sumérias, numa tentativa de criar um império.
Porém ele foi derrotado pelo exército da cidade de Acádia, liderado pelo seu rei Sargon (às vezes chamado de Sargão), que dominou todas as cidades e transformou a suméria no Império Acádio. Há relatos de que o próprio Sargon matou Lugal-zage-si, enquanto suas tropas derrubavam os muros de Uruk.


Os acádios assimilaram muitas coisas dos sumérios, como a escrita cuneiforme, por exemplo. E é bom lembrar que com o domínio acádio, os sumérios desapareceram. Pelo contrário, o povo sumério continuou existindo, porém sob domínio da Acádia.
Durante anos, os acádios dominaram territórios que circundavam o Mar Mediterrâneo e a região da Anatólia. Devido ao grande território que tomavam, o imperador Sargon foi chamado de "Soberano dos Quatro Cantos".


Sargon era tão poderoso que surgiam lendas sobre ele, e acabou se tornando um personagem místico na boca do povo.
Os acádios criaram a própria língua, baseado na escrita cuneiforme. Era uma língua bem complexa, levando em consideração as demais da época. Também construíam imensos zigurates, e desenvolviam técnicas agrícolas.


Mas ele acabou morrendo, em 2215 a.C. Seu filho, Rimush, assumiu o trono. E após nove anos, foi sucedido por outro filho de Sargon, Manishtushu.

Porém em 2150 a.C., a Acádia entrou em colapso e caiu perante invasões do povo nômade Guti. Quando o império ruiu, os sumérios ficaram enfraquecidos, e logo foram tomados pelos amoritas.

E tudo isso abriu espaço para uma nova civilização, os babilônios.


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No próximo capítulo vamos conhecer os babilônios e suas grandes construções, como a Torre de Babel!

Até a próxima postagem!

Capítulo 14: A Suméria

Estamos na Antiguidade, o tempo dos grandes impérios!

Então, vamos falar da primeira grande civilização da Humanidade: a Suméria.

Estamos no território posteriormente chamado de Mesopotâmia (atual Iraque), entre os rios Tigre e Eufrates. Mesopotâmia significa exatamente "entre rios".
E foi justamente por estar entre rios que essa civilização conseguiu se erguer a altos patamares. Os rios proporcionavam terras férteis, daí o nome da região de "Crescente Fértil".


A civilização se formou por volta de 4000 a.C. Haviam várias cidades, cada uma delas controlada por um sacerdote ou anciões. A primeira cidade a ser criada foi Kish, e logo depois Eridu, Ur, Nipur, Uruk e Lagash. E cada uma possuía seus próprios deuses.
Porém haviam muitas guerras entre essas cidades. Para lidar com isso o povo precisava ministrar melhor suas forças, e então um chefe era eleito. Esse chefe era o guerreiro mais forte, que recebia o título de lugal.


Mas após imensos conflitos, o lugal (rei) de Kish, Etana, conseguiu unificar todas as cidades.

Uma forma de união também foi relacionada a religião. O que manteve foi o politeísmo (vários deuses). Os sumérios acreditavam em deuses relacionados a elementos da natureza e sentimentos humanos. Todos tinham forma humana, mas eram imortais. Entre seus principais deuses estavam Enlil (deus do ar), An (deus do céu), Enki (deus da água) entre muitos outros.

Desenho em pedra do deus Enlil

Os sumérios eram grandes engenheiros. Eles construíam diques e canais de irrigação para alimentar suas plantações. Mas suas maiores construções eram os zigurates. Grandes tijolos de barro eram montados e expostos ao Sol para secar. Após isso eles eram empilhados até formar grandes construções. Era um trabalho muito duro e árduo. Um único zigurate durava anos para ser construído. Eles eram verdadeiros santuários, lugares onde acreditava-se que os deuses tinham acesso em Terra.


Eram bons guerreiros também, principalmente quando se tratava do uso de armas como funda e arcos. Também desenvolviam capacetes e armaduras leves.
Os sumérios às vezes são creditados como inventores da roda. Isso não é certo, mas sabe-se realmente que eles foram os inventores da carroça. Criaram sistemas para medir as horas e dias, como um calendário de 12 meses, um dia de 12 horas, e uma hora com 60 minutos. Tudo isso através de experiências e observações.
Foram os primeiros a aproveitar a fermentação da cevada, para criar a cerveja, que era usada pelos soldados para "ganhar coragem" nas batalhas.


A Suméria foi de grande importância para a Humanidade, porém, por volta de 1900 a.C., a civilização foi destruída. Ela não aguentou as invasões dos amoritas.


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No próximo capítulo teremos o resultado da queda da Suméria, com a ascensão dos amoritas. Veremos o império Babilônico.

Até a próxima postagem!

sábado, 17 de agosto de 2013

Capítulo 13: A Idade dos Metais

Nesse capítulo veremos a grande evolução da inteligência humana. E como essa evolução leva a revolução.

Estamos paralelos a invenção da escrita (veja aqui).

Mas estamos em tempos caóticos. Guerras e a formação da sociedade modificavam tudo. Então, era necessário algo para ajudar os humanos e acabar com muitos problemas.

Nas guerras, que armas eles dispunham? Lanças, flechas e martelos. Todos feitos de pedra e madeira. Mas vejam bem. A madeira apodrece e se torna inútil. A pedra se quebra com impactos. Então imagine nas longas jornadas de guerra, as pessoas tendo suas armas destruídas no meio de um combate mortal. Ou tendo que parar para fazer normas armas e assim se tornando vulneráveis. Era um grande problema!

Então os seres humanos precisavam de um novo material. E qual seria? O metal!

Não se sabe como chegaram a isso, mas os registros mais antigos indicam que os metais começaram a ser usados por volta de 3000 a.C.

Minérios eram retirados da natureza e separados das rochas brutas, a fim de obter-se apenas o metal. 
Eram criados vários fornos para fundir os metais. O cobre foi o primeiro. Ele era relativamente fácil de ser derretido e moldado. Várias pessoas trabalhavam nisso. 


Punhal de Cobre

Logo depois novos metais foram sendo descobertos, como o estanho. E então surgiam as ligas. Misturando o cobre e o estanho surgiu uma das maiores descobertas da humanidade, o bronze.


Cabeça feita de bronze encontrada em Benin, na África

Os egípcios são creditados como os primeiros a desenvolver o bronze. Eles eram tão inteligentes que não misturaram cobre e estanho a toa, e sim com a intenção de juntar a maleabilidade do cobre com a resistência a corrosão e força do estanho.
E é claro que também foram beneficiados pela natureza. Os egípcios tinham perto de si várias minas de cobre.
Os povos da Ásia não tinham tanta sorte, mas tinham que realizar viagens a outros lugares em busca dos metais.

O bronze era usado para tudo. Armas, ferramentas de trabalho, utensílios domésticos, caldeirões e panelas, e muitas outras coisas.



Com o aumento do poder das forjas, outros metais foram usados. E foi assim que surgiu o ferro. Poderoso e resistente, o ferro era perfeito para muitos usos, e foi aderido por várias civilizações. 


Representação de uma forja antiga

E pela beleza excepcional, o ouro já era muito apreciado. A realeza e nobreza já pareciam gostar deste metal, que era fundido e transformado em adereços de corpo, como brincos e colares, e enfeitavam suas moradias.

Agora que temos tecnologias, materiais resistentes e formas de escrita, a Humanidade pode avançar.


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Nos próximos capítulos começaremos a ver as histórias dos grandes impérios da humanidade!

Até a próxima postagem!

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Capítulo 12: A Invenção da Escrita

Ainda estamos no Neolítico, na pré-História. Mas isso está para acabar agora.

Como vimos nos capítulos anteriores, os seres humanos estavam se tornando um pouco mais organizados. É claro, ainda haviam guerras, mas elas próprias iam gerando progresso. As sociedades cresciam cada vez mais, se tornavam gigantes.
Mas aí outros problemas surgiam.

Sociedade grande é sinônimo de população grande. E com uma população grande é difícil controlar todo mundo. Começavam a surgir muitos roubos, assaltos e assassinatos. Até então tudo era mantido em ordem por princípios morais e éticos. Por exemplo: "Matar é errado", todos sabem disso então, não matem. Mas isso era muito simples. Então era necessário criar algo que tivesse mais poder.
Era necessário também controlar a produção de alimentos, para evitar perdas, produções fracas que não alimentassem todo mundo, ou fortes demais, que acabaria sobrando e estragando.



Por volta de 4000 a.C., uma sociedade que foi chamada de Suméria gerou uma das maiores mudanças da Humanidade. Os sumérios criaram as primeiras formas de escrita.
Povos pré-históricos já desenhavam nas paredes das cavernas, as chamadas pinturas rupestres. Mostravam como era sua vida, sua rotina e seus costumes. Mas eram desenhos, não uma forma de escrita.

Os sumérios pegavam placas de argila e, usando uma cunha, marcavam símbolos. Esses símbolos são chamados pictogramas. Um pictograma é uma imagem que representa algo ou uma ação. Ou seja, os sumérios não tinham um alfabeto. Não podemos chamar seus símbolos de letras. Porém, ainda foi muito útil. Essa forma de escrita foi chamada de cuneiforme.



Enquanto os sumérios viviam na atual Ásia, paralelamente e sem qualquer contato entre eles, um outro povo também inventou sua forma de escrita. Eram os egípcios e seus hieróglifos. Usavam o sistema de pictografias semelhante ao cuneiforme.



A criação da escrita revolucionou o mundo. Agora as leis poderiam ser escritas e expostas a todos, notícias poderiam ser dadas sem sofrerem modificações de boca em boca, impostos e produções poderiam ser contabilizadas com sucesso. Foi uma revolução tão grande que historiadores e arqueólogos deram a Escrita como uma "divisão de eras". Antes da Escrita temos a pré-História, e depois da Escrita temos a História.

Entramos no primeiro período da História, a Antiguidade, onde teremos a época dos grandes impérios, das grandes guerras e dos grandes guerreiros!

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Agora podemos dizer que o mundo tem civilizações. A inteligência humana está se revelando brilhante! E veremos bem isso no próximo capítulo!

Até a próxima postagem!

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Capítulo 11: Guerra e Religião

No capítulo anterior vimos como a sociedade humana começava a surgir no mundo. Porém, onde quer que haja seres humanos que podem pensar por si, sempre haverá discórdia.

Os clãs começavam a se juntar formando pequenas aldeias com cabanas feitas de gravetos e peles de animais, cercados para animais e campos para plantação.

Uma característica nova era a divisão social do trabalho. Os homens adultos eram responsáveis por caçar. Eles passavam dias longe de casa até voltar com comida para toda a aldeia. O líder era o guerreiro mais bravo, porém agora ele obedecia ao mais velho da tribo, que era conhecido como o mais sábio. O sedentarismo (prática de viver em um único lugar) permitia uma vida mais longa, por isso a expectativa de vida aumentava.
As mulheres e as crianças faziam os afazeres domésticos: alimentavam os animais, realizavam o plantio, cozinhavam e faziam outras pequenas tarefas, como fazer roupas e preparar ferramentas. Cuidar dos bebês ficava por conta das idosas ou das mulheres adultas.



Porém, como eu disse no começo, a discórdia poderia surgir. Existem lugares onde é mais fácil plantar, pois o solo é agradável e o clima é ótimo. Mas existem outros que são secos, desnutridos e não oferecem condições de plantio. Imagine pessoas vivendo nesse segundo ambiente. É óbvio que eles vão querer um lugar novo, e vão querer o primeiro ambiente. Mas e se o primeiro ambiente já estiver habitado? Então, é guerra!

E as guerras eram feias naquela época. As armas rudimentares tornavam a guerra mortal e sanguinária. Martelos e pedras contra cabeças, lanças e flechas contra peitorais nus. A guerra começava a mudar os rumos do mundo.



Paralelo a guerra, a Religião ia surgindo. Todo ser humano tem a necessidade de acreditar em algo, de ter algo para responder suas perguntas. Por que chove? Por que há o dia e a noite? Por que as pessoas morrem, e para onde vão? Era esse tipo de pergunta que precisava de resposta. E os primeiros humanos encontravam respostas na religião.

Já havia o costume de enterrar os mortos. Há milhares de anos isso é feito, onde os primeiros humanos enterravam seus mortos junto de seus objetos.


Pintura rupestre do que parece ser uma festa ou ritual

Registros muito antigos revelam uma adoração a mulher. É óbvio descobrir o porquê: eram elas que geravam novas vidas! Isso é chamado de Religião Matriarcal.


"Vênus de Willendorf", escultura pré-Histórica que representa uma mulher de seios, barriga e vagina fartos, representando a fertilidade.

Com o tempo, a adoração passava a ser destinada a espíritos da Natureza, seres que viviam em coisas da natureza, como árvores, rios e na terra. Acredita-se também na adoração a totens, que seria a primeira forma de personificar o divino.


Mas algo muito maior ainda estava para nascer...

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No próximo capítulo teremos os fatos que levaram a criação da Escrita e o quão ela foi importante naquela época.

Até a próxima postagem!

domingo, 11 de agosto de 2013

Capítulo 10: Do Paleolítico ao Neolítico

Partindo do capítulo anterior, chegamos a última fase da nossa espécie dominante: os humanos. 

Durante o período conhecido como Paleolítico (também chamado de Idade da Pedra Lascada), acompanhamos toda a evolução do ser humano. Esse período começou por volta de 2,5 milhões de anos atrás. Os ancestrais humanos que viviam nesse tempo usavam pedras, que era lascadas e batidas até tomarem forma, como ferramentas. Também usavam ossos e galhos. Surgiam daí lanças, flechas e machadinhas.


Nessa época os seres humanos formavam grupos familiares que habitavam cavernas até que a comida por perto acabasse. Daí então eles migravam para novas terras. Essa era a vida deles, uma vida nômade.
Eles só sabiam caçar animais por aí, e coletar aquilo que a Terra produzia naturalmente.

Na metade do Paleolítico os seres humanos descobriram o fogo, e isso os fez se sentirem mais confortáveis em suas cavernas ou cabanas rústicas.


De acordo com historiadores, a família era muito importante nesse tempo. Como citado, os grupos nômades eram familiares, formados por clãs. E o membro mais forte era o líder. É bom lembrar que o mais forte geralmente era o mais velho, já que doenças eram muito comuns devido ao estilo de vida, preparação rudimentar de alimentos e também as atividades perigosas (como caçadas), nas quais os fracos sempre morriam.


*Atenção, daqui para frente estamos quase entrando na História (ainda estamos na Pré-História), por isso as datas são mais concisas. Então não vou usar "anos atrás", e sim a.C (antes de Cristo), como todos conhecemos.

Então, por volta de 10000 a.C a 9000 a.C, houve uma mudança realmente significativa, chamada pelo arqueólogo australiano Gordon Childe, de Revolução Neolítica.

Tudo começou com o simples ato de descobrir que alguns alimentos possuíam sementes. E se essas sementes fossem colocadas na terra, geravam novos alimentos. Isso mesmo, surgia a Agriculta.
Isso foi incrível! Agora os humanos não precisavam mais ir embora de algum lugar quando a comida acabasse, já que se eles plantassem e colhessem, teriam sempre comida. E assim os povos nômades começavam a se tornar sedentários.
Registros arqueológicos dizem que as primeiras plantações surgiram na região da Palestina.


Após essa revolução entramos no período Neolítico (também chamado de Idade da Pedra Polida). Isso porque a pedra passou a ser melhor trabalhada, surgindo agora novas armas e também utensílios domésticos, como pilões para moer grãos.


Mas aí você pode pode perguntar: e os animais? Simples, os humanos passaram a domesticá-los. Começaram a ter a ajuda de cães para as caçadas, e logo depois domesticaram animais para comer, como gado, ovelhas e galinhas.


A partir daí os humanos começaram a construir suas próprias casas, juntando troncos, galhos, pedras, folhas e tudo mais que encontravam. Essa era uma tarefa árdua, então os clãs começaram a se juntar. Estava se formando uma sociedade.


Porém, assim como haviam clãs amigos, também haviam clãs inimigos. Era o início de uma atividade que existe até hoje, sendo um dos principais fatores que mudam o mundo: a Guerra.

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No próximo capítulo veremos como as guerras levaram a criação das civilizações, e como a religião começava a surgir para mudar o mundo!

Até a próxima postagem!

sábado, 10 de agosto de 2013

Capítulo 9: Surge a Espécie Dominante

Chegou o momento que revolucionou a história da Terra. Você pode imaginar qualquer outro, mas nenhum pode superar este! É o surgimento de uma espécie que domina o mundo até hoje, mudando-o de forma única e drástica.

O estudo sobre a origem da espécie humana começou no século 19, com a descoberta de um fóssil semelhante a um ser humano, porém muito antigo. Os historiadores e cientistas o consideravam um tipo de macaco.
Após muitos debates, chegou-se a conclusão de que aquele fóssil não podia ser um macaco, e sim um ancestral humano muito semelhante a um macaco.
As dúvidas permaneciam e cresciam ainda mais, até que o livro "A Origem das Espécies" foi publicado. O autor? Charles Darwin.



Após isso, Darwin publicou outro livro chamado "A descendência do Homem e Seleção em relação ao Sexo". Nesses livros, e em muitos outros, Darwin desenvolvia a teoria de que os seres humanos como vemos hoje evoluíram de macacos.

Paralelo aos livros, mais escavações aconteciam. E muitas descobertas foram feitas.

Vamos ver como, segundo os sistemas mais modernos de pesquisa, datação de tempo e a ciência, foi a evolução do ser humano:

A maioria dos fósseis, inclusive os mais antigos, foram encontrados na África. Ou seja, a África é o "berço da humanidade". Mas os seres humanos se espalharam pelo globo rapidamente graças a sua capacidade quase única de se adaptar a qualquer ambiente. 

O fóssil mais antigo conhecido, que possua alguma semelhança com o ser humano é o Sahelanthropus tchadensis. É descrito como "O Elo Perdido", já acredita-se que foi o responsável pela "troca" entre os macacos e os humanos. Possui a datação de aproximadamente 7 milhões de anos.



Após ele vinheram (pelas pesquisas até agora) o Orrorrin tugenensis, Ardipithecus kadabba e o Ardipithecus ramidus.



A partir desses, veio o Australopithecus. Por muitos anos acreditava-se que ele era o verdadeiro "Elo Perdido". Ele já tinha a capacidade de caminhar sobre duas patas, mas a maioria das vezes usava as mãos para ajudar na locomoção.

Essas evoluções e mudanças de aparência se deviam as alterações do espaço onde viviam. Daqui para frente, tudo começa a mudar drasticamente. Tanto que os fósseis encontrados passam a receber no nome o gênero Homo, único da espécie humana. Agora pode-se dizer que são os humanos!

O primeiro a surgir foi o Homo habilis, por volta de 2,4 milhões de anos atrás. Seu cérebro era maior e possuía uma coordenação motora muito mais desenvolvida. Graças a isso ele conseguiu algo novo: criar ferramentas. Batendo uma pedra na outra ele descobriu que conseguia criar coisas afiadas, que tornavam mais fácil sua caçada por alimento.




Então, veio o Homo erectus, por volta de 1,8 milhões de anos atrás. Ele recebe esse nome por ter uma forma mais ereta do corpo, caminhando somente por duas pernas. Seus braços ficaram mais curtos, os pelos em seu corpo se tornavam mais escassos (os períodos gelados da Terra estavam acabando). Eles habitavam cavernas, mas foram os primeiros a fazer grandes migrações (o que levou os seres humanos para outros continentes fora da África).
Acredita-se também que foram eles a descobrir o fogo. Seu cérebro era quase 50% maior que o do Homo habilis, e por isso tinha uma inteligência muito maior. Já fazia fazia ferramentas usando madeira, pedras e ossos. Montaram machadinhas, lanças e arcos.



Houveram mais algumas evoluções após o Homo erectus, porém sem mudança significativa. Até o Homo neanderthalensis, há aproximadamente 250 mil anos atrás. Mais registros fósseis dessa espécie foram encontrados na Europa e na Ásia, durante o período da Era do Gelo. Por viverem neste clima frio, os neandertais possuíam olhos pequenos, pele clara e cabelos avermelhados. Já tinham conhecimento sobre usar peles de animais como roupas.




E então chegou a vez do Homo sapiens, há 200 milhões de anos atrás. Ele evoluiu do Homo neanderthalensis, mas mesmo assim as duas espécies coexistiram por algum tempo. Eram seres extremamente inteligentes para sua época, iniciando um período de sedentarismo, ao se fixarem em um lugar único e construírem suas próprias casas. Também construíam armas mais sofisticadas, sabiam produzir o fogo e até criavam animais.


Mas, para falar melhor do método de vida dos Homo sapiens, vou precisar de um novo capítulo...

Até a próxima postagem!
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