quarta-feira, 3 de julho de 2013

Capítulo 1: A Origem de Tudo

Iniciando nossa jornada pela história do mundo, vamos começar "do começo". Mas é um começo controverso e ainda não é certo.

Gostaria de lembrar a vocês que a perspectiva mostrada nesta postagem não é a Criacionista. Eu tenho sim minha religião e creio em Deus, porém também creio na ciência. Por favor, sem críticas, pois tudo a seguir é uma teoria, e não quer dizer que qualquer religião esteja errada. Entendam! Agora, continuando...

A teoria mais aceita para o surgimento do Universo como temos hoje é a Teoria do Big Bang.

Muitos cientistas famosos se envolveram na teoria. Os primeiros a tentar explicar racionalmente a origem do universo foram o padre belga Georges Lemaître e pouco depois o cientista russo naturalizado estadunidense George Gamow. A Teoria da Relatividade de Albert Einstein também foi usada. O astrônomo Edwin Hubble também fez grandes contribuições, quando concluiu que o universo estava em constante expansão. E o físico russo Alexander Friedman contribuiu com a maioria das equações.

 

Tudo começou quando Lemaître publicou um artigo em 1927, teorizando que o universo estava em expansão, baseando-se nos cálculos de Einstein e Friedman. Se o universo realmente estivesse ficando maior, isso explicaria o porque das nebulosas mudarem de cor (fato observado para criar a teoria). Quanto mais longe as nebulosas, mais o tom de vermelho varia. E como a mesma nebulosa variava o tom de vermelho, isso significava que ela estava ficando mais longe.
Graças aos experimentos de Hubble e seu amigo Milton L. Homason, que observaram muito as nebulosas, estas teorias foram praticamente confirmadas.
Voltando bilhões de anos, retrocedendo a expansão, o universo era um pequeno "átomo inicial", como é chamado. Uma concentração muito pequena, densa e quente. Até que em um momento esta concentração se tornou instável, e explodiu (Big Bang, que significa Grande Explosão).


Imagem reproduzindo como acredita-se que foi o Big Bang, porém muito mais luminoso e intenso.

Então, após 100 segundos (estimativa dos cientistas) várias partículas que ali estava concentradas começaram a viajar malucas, em vários sentidos e em velocidades próximas a da luz. Ou seja, o caos. Então, duas partículas especialmente pesadas, os prótons e os nêutrons, começaram a se chocar e se unir, formando os primeiros elementos químicos mais simples, como o Hidrogênio, o Hélio e o Lítio.
Levou cerca de 300 mil anos após a grande explosão para a temperatura se tornar favorável a união dos núcleos formados (prótons e nêutrons) com os elétrons, que até então estavam soltos no universo. Daí se formaram os primeiros átomos completos, como temos hoje.
E o tempo foi passando. Novos prótons, nêutrons e elétrons, gerando novos elementos. Esses átomos começaram a se juntar, formando tudo que temos hoje em dia, como galáxias, estrelas e planetas.

Confira um esquema bem simples que eu montei, caso o texto acima não seja esclarecedor o suficiente:








Após inúmeras reações e junções de átomos, uma pequena estrela surgiu. Restos de poeira e gás de sua formação começaram a se amontoar em volta dela, atraídos por sua força gravitacional. Esta estrela era o Sol.

Mas isso é assunto para o próximo capítulo...

Até a próxima postagem!

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